terça-feira, 4 de março de 2014

Os erros cometidos pelos críticos do acordo Brasil Irã


O acordo firmado entre o Brasil e o Irã no ano de 2010 deve ser repudiado por todos os cidadãos de bem por dois motivos. Em primeiro lugar, porque Lula não tem a mínima qualificação para emitir opiniões sobre política internacional. Aliás, ele não tem a mínima qualificação para emitir opiniões sobre qualquer assunto. Quando pobre abre a boca para falar alguma coisa, só sai merda. Em segundo lugar, porque o Irã desrespeita o livre mercado e ameaça os países que abraçam o livre mercado com a possibilidade de desenvolver armas nucleares.

Entretanto, uma crítica muito difundida nos meios de comunicação e nos círculos acadêmicos que deve ser menosprezada é a de que “o Irã é um país que não respeita os direitos básicos”. Que direitos básicos são esses? O dos delinquentes? Sim, narcotraficantes são enforcados no Irã, e por acaso isso é ruim? Os direitos das mulheres são violados? Que direitos são esses? Quem fala em “direitos das mulheres” costuma defender que elas tenham o direito de sair dando para quem bem entender e esquecer seus papéis de mães e esposas. Direitos dos homossexuais? O Irã reprime o homossexualismo. E o que tem de errado preservar a família tradicional, que é o modelo de lar saudável que uma criança precisa para crescer feliz? O Irã é uma teocracia. Para o bem do povo iraniano. Há mais de cinquenta anos, as sociedades ocidentais vêm perdendo Deus, caindo em um materialismo satano gramsciano e, com isso, perdendo a noção do certo e do errado. É louvável que existam sociedades que desejem preservar um pouco de espiritualidade. Em suma, o regime iraniano pode ter muitos defeitos na política externa, ao identificar erradamente seus amigos e inimigos, e na política econômica, ao insistir em práticas que violam o livre mercado, mas está certíssimo ao violar os “direitos básicos” defendidos por intelectuais enragée.

O que vimos no Brasil foi supostos críticos do PT pensando que estavam combatendo o PT, mas que ao fazerem isso, estavam aprovando a cartilha do PT. Como assim? Esses anti-petistas de araque falaram mal do governo do PT porque este governo fez um acordo com um país que... rejeita a visão de mundo do PT. Quando dizem que o “Irã viola os direitos básicos”, sabemos muito bem que esses “direitos básicos” são o ateísmo, o feminismo, o gayzismo e os direitos humanos dos delinquentes, ou seja, as típicas ideologias petistas. Dessa maneira, os pretensos críticos do PT afirmam implicitamente que um acordo com um país que segue o ideário do PT seria aceitável. Quando a própria oposição ao PT pauta sua atuação política defendendo a cartilha do PT, percebemos que o Brasil está afundado no marxismo cultural. É um resultado da estratégia gramsciana de dominação do pensamento de todos os setores da sociedade.

Além de algumas virtudes mencionadas, o Irã tem mais uma: a de impedir que pessoas sem pós-graduação concorram à presidência do país. A princípio, os cidadãos brasileiros de bem poderiam pensar que isto seria bom para o nosso país, pois impediria que um ignorante como o Lula se sentasse na cadeira de presidente. Mas o efeito seria inócuo. Como todas as universidades brasileiras são dominadas pelo marxismo cultural, os pós-graduados também destruiriam os valores tradicionais e levariam o Brasil para o comunismo.

Muitos blogueiros estatais da blogosfera petista fazem a pergunta “por que a grande mídia fala tão mal do Irã e se esquece da Arábia Saudita?”. Para responder a esta pergunta, a chamada grande mídia deveria deixar a hipocrisia de lado e responder honestamente a pergunta, dizendo que os “direitos básicos” devem ir pra puta que o pariu, que não é relevante o quanto que cada país viola esses “direitos” que só destroem as bases das sociedades, e que o Irã deve ser criticado por suas políticas anticapitalistas e antiamericanas e que a Arábia Saudita deve ser elogiada por respeitar o livre mercado e por manter boas relações com os Estados Unidos e demais aliados.

Uma vez, em um encontro de monarquistas, eu disse que a monarquia era uma forma superior de governo, e que a prova disso era que entre os países mais decentes do mundo, a maioria era composta por monarquias. Então me perguntaram “Inglaterra, Espanha, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suécia?”. Eu respondi que não, pois estes países tiveram seus momentos gloriosos apenas no passado. Atualmente, Inglaterra, Holanda e Espanha se afundaram nos costumes pervertidos e Dinamarca, Noruega e Suécia se afundaram na estatolatria que rouba 40% do PIB, pune quem trabalha e premia quem folga. Na verdade, os países exemplo para a humanidade que são monarquias são a Arábia Saudita, o Bahrein, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Eles combinam prosperidade econômica com preservação de valores tradicionais. Têm as virtudes e não têm os defeitos da República Islâmica do Irã.