Em
meio a tantos impostos, tanta bandidagem, tantos programas sociais que
incentivam a vagabundagem, tantos políticos populares exibindo baixo nível
cultural e envergonhando nosso país, surge mais um motivo para os cidadãos de
bem brasileiros acordarem: a tentativa de instituir o financiamento público de
campanha. O sistema político, que já é ruim, tenderá a ficar péssimo. Por
enquanto, poucas vozes se levantam contra esta perversidade. Honrosas exceções
são o ministro Gilmar Mendes e os colunistas Merval Pereira e Bolívar
Lamounier, homens de elevada grandeza moral e intelectual. Infelizmente, eles
são um pouco temerosos de explicar profundamente porque o financiamento público
de campanha é uma grande inversão de valores, com medo de recepção ruim que
podem encontrar em um país mergulhado há muito tempo no politicamente correto
gramsciano.
Já
é um completo absurdo cada habitante do país ter número igual de títulos de
eleitor, ou seja, um, independentemente de quanto contribuem para a geração de
riqueza no país. O voto de um grande realizador como o Senor Abravanel ou o
Antônio Ermírio de Morais vale tanto quanto o voto de um vagabundo que vive de
Bolsa Família. Como os vagabundos são a maioria, é o voto deles que decide quem
serão nossos líderes. Um bom medidor da qualidade de um líder político é o
quanto os ricos aprovam este líder, porque se os ricos são aquelas pessoas que
tiveram competência para gerar riqueza, são estes os mais habilitados para
decidir como um país deve ser administrado. Dizem que o João Goulart tinha
apoio da maioria dos pobres e que isto foi demonstrado em uma pesquisa de
opinião. É verdade. E naquele tempo, os cidadãos de bem foram às ruas para
clamar por sua deposição. Isto é a prova de quanto aquele presidente era de
qualidade inferior, pois era popular entre quem não prestava e impopular entre
quem realmente tem a opinião que deve ser considerada relevante. Não é à toa
que a economia brasileira vivia um período de estagflação, e quando chegou o
governo pedido pela Marcha da Família, a economia brasileira deslanchou. Mais
recentemente, houve um presidente com imensa popularidade entre os pobres e com
bem menor popularidade entre as pessoas que prestam, e foi uma pessoa de baixo
patamar e um presidente de baixo patamar. Não precisa mencionar o nome. Os
pobres são pobres porque são incapazes de administrar seus próprios recursos,
portanto, são incapazes de opinar sobre como os recursos de um país devem ser
administrados. Todos nós sabemos que quando pobre fala com as cordas vocais, só
sai merda. Quando ele fala com os dedos na urna eletrônica, também só pode sair
merda.
O
financiamento privado de campanha permite neutralizar parcialmente a
super-representação dos desqualificados ao permitir que os ricos ofereçam
dinheiro para as campanhas dos candidatos decentes. Dessa maneira, é possível a
eleição de bravos e honrosos parlamentares como Kátia Abreu, Ronaldo Caiado,
Duarte Nogueira e Onyx Lorenzoni, que atuam com coragem e brilhantismo na
defesa do livre mercado e da propriedade privada, e impedem que o Brasil afunde
em direção ao socialismo. Mikail Gorbatchev foi premiado por um Nobel da Paz
por ter acabado com o comunismo na Rússia. O que ele fez foi simplesmente
tentar transformar a Rússia em um país de socialismo europeu ocidental, que é
quase tão nefasto quanto era o comunismo soviético. Kátia Abreu é muito mais
merecedora do prêmio, pois vem impedindo que o Brasil se transforme em um país
comunista e vem defendendo o verdadeiro capitalismo. Se não fossem os
parlamentares que mais dependem do financiamento privado, já teriam sido
aprovados projetos de lei imorais e pervertidos que facilitariam a expropriação
de terras, criariam impostos sobre grandes fortunas, punindo quem trabalha, e
regulariam os meios de comunicação, impedindo que as emissoras de televisão
cumpram seu papel de combater o comunismo. Não é à toa que os principais
defensores do financiamento público são aqueles que querem punir os bem
sucedidos, inchar o Estado, reduzir as liberdades de mercado e solapar os
valores cristãos, que são a base de uma sociedade saudável.
Embora
bem intencionados, estão equivocados aqueles que lutam contra o financiamento
público de campanha dizendo que “o dinheiro de nossos impostos deve ser usado
para a educação e a saúde, e não para sustentar campanha de político”. Estão
corretos quanto à necessidade de combater o câncer do financiamento público,
mas os motivos devem passar longe destes mencionados. Defender que os
indolentes devem ter “gratuitamente” serviços de educação e saúde com a mesma
qualidade desfrutada por quem trabalha e guarda dinheiro para pagar por estes
serviços, é uma inversão de valores. Defender o uso de rios de dinheiro de
impostos pagos pelos cidadãos de bem para financiar educação e saúde gratuita
para vagabundo é reproduzir o discurso dos defensores do financiamento público
de campanha. Quando até os pretensos adversários do comunismo recorrem a
argumentos tipicamente comunistas para supostamente combater o comunismo,
percebemos que nosso país está afundado no marxismo cultural.
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