domingo, 17 de novembro de 2013

O ônus do populismo acadêmico

Publicado em março de 2004

O Instituto de Economia da Unicamp é um ônus para o Brasil. Aliás, todas as universidades públicas são um ônus para o país. Brasileiros que trabalham são obrigados a pagar mais caro pelo palito de fósforo que consomem para sustentar professores e alunos ociosos. Mas os economistas heterodoxos de Campinas são os mais nocivos porque são sustentados por dinheiro público somente para abalar a confiança dos mercados no Brasil. Os investidores estrangeiros sabem que economistas com idéias malucas podem ser nomeados a qualquer hora para altos cargos no governos. Estas pessoas defendem idéias obsoletas como o déficit público e a interferência do Estado nos negócios. Isto não passa de populismo com retoques acadêmicos. Por causa do prestígio social que nossos políticos e meios de comunicação dão a esses demagogos universitários, os investidores atribuem um risco maior a colocar seu dinheiro no Brasil, e para fazer isso, cobram taxas de juros maiores. E a alta nos juros contribui para emperrar a economia do país. Além de tudo isso, os alternativos heterodoxos são cínicos a ponto de criticar as altas taxas de juro, reclamando apenas do efeito, desconsiderando o fato de que a simples existência deles é a verdadeira causa. Trata-se de uma verdadeira inversão de valores.
A solução para este problema é fechar o IE da Unicamp. Ou então modificar completamente os seus métodos. A maioria de seus professores deveriam ter o diploma cassado. Alguns docentes de outras faculdades que também defendem o populismo acadêmico deveriam ter o mesmo fim, como por exemplo a Maria da Conceição Tavares. Ela deveria ser impedida de dar aulas. O ensino de idéias estapafúrdias afetam os investimentos de longo prazo. Os capitalistas estrangeiros não querem colocar seu dinheiro em um país onde alunos expostos ao populismo acadêmico podem no futuro exercer cargos importantes. Um país que ainda não atingiu o completo estágio de desenvolvimento não pode se dar ao luxo de ter “diversidade de idéias”. Seus centros de ensino de Economia devem ser semelhantes para haver um padrão comum de qualidade, e os cursos devem ter como objetivo a formação de profissionais competentes para o mercado. A Economia deve ser vista como um assunto técnico, sem a inclusão de temas de maconheiro como por exemplo, História e Filosofia. Marx deveria ser ignorado uma vez que sua obra não é sobre Economia e sim sobre incitação ao ódio e ao terror. Além disso, as faculdades deveriam ser financiadas com capital privado. São um ônus para o Brasil os acadêmicos que recebem dinheiro público para discutir temas enfadonhos e irrelevantes como a passagem da Idade Média para a Modernidade. A pesquisa também é um luxo desnecessário para o Brasil, uma vez que atrapalha a função principal das academias. As universidades de países em desenvolvimento devem dedicar-se exclusivamente ao ensino.
O que torna o Instituto de Economia da Unicamp ainda mais nocivo é o fato de muitos de seus docentes admirarem John Maynard Keynes. Este desgraçado não fez mais do que inventar uma forma mais dissimulada de socialismo. Alguns dizem que o socialismo keynesiano é mais moderado, mas somente o fato de ser socialismo já é suficiente para tirar as liberdades do homem. Uma das aplicações práticas do pensamento de Keynes foi o New Deal do Roosevelt, que foi um fracasso e só fez prolongar ainda mais a depressão americana. É normal porém que um instituto localizado em uma cidade de boiolas tenha simpatia por um economista boiola.

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